segunda-feira, 25 de outubro de 2010




Eu ensaiei o post toda a noite. Mas ele se esvaiu como bexiga cheia d'água quando encontra uma ponta.
Mais um noite meio difícil. Turbulenta de sentimentos. De planos, de sonhos, como sempre.
Eu já declarei aqui o quão viciada eu sou nos filmes da Walt Disney / Pixar? Já declarei o quão interessante e intensos eles são?
Que fique declarado.
É lindo o final do Pocahontas. A escolha dela. O Lar.. assim como no Mulan, como a Bella se prende em lugar do pai, como o Querido e a Querida têm um casamento lindo, como a Tiana quer realizar um sonho em conjunto, como o Rémy lida com a crise de identidade, como o Woody e o Buzz ficam juntos no final, como a Bu encontra um pai no Gatinho, rs. E, é claro, existem outros tantos momentos da Disney em que eu me fascino. Mas o mais incrível de todos, sem uma ponta de dúvida é aquele, do filme clássico O Rei Leão, em que a Nala cobra do Simba toda a responsabilidade de quem ele era; quando eles brigam e ele vai ter com o Rafiki o reencontro com a imagem do pai, o reecontro de si, e resolve retornar. Resolve lutar pelo lar, pelo reino, que é seu por direito, por nascença. É Coragem.
Lar... dizem que é pra onde nosso coração quer voltar.
E se for pra onde ele quer ir?
E se for utópico.
Bem, o post será irregular. A coerência também estourou junto da bexiga.
Vamos falar de sonhos?
Posso falar do meu?
"Viver na tranquilidade de um amanhecer batendo no jardim de entrada. Levantar da cama de lençóis brancos e ir preparar o café. Deixar o aroma do café tomar a casa, assim como é na casa da minha avó. Ver se a criança ainda está dormindo. Ver como é ingênuo a maneira dela dormir e pensar se eu assim o fazia. Sorrir ao lembrar. Ir para fora, para o quintal e dar bom dia ao cão. Deixá-lo entrar em casa. Ir com ele até a varanda e pegar o jornal. Lê-lo enquanto tomo um suco de laranja. Lavar a louça. Deixar o cão dormir no tapete da cozinha. Ir para um banho. Acordar a criança e dar a ela o que comer. Deixá-la se divertir no chão da sala, assim como eu fazia quando pequena. Ir cuidar do meu jardim. Regar, cortar, embelezar - como se fosse possível tornar mais belo. Fotografar outras borboletas para a coleção. Entrar, banhar a criança e ir preparar o almoço. Almoçar junto, sair para uma voltar. Retornar para colocar a roupa de missa. Ah, seria um domingo! Ir à missa. Sair mais leve do que antes. Jantar fora. Voltar pra casa, ninar a criança. Preparar uma taça de vinho e sentar à mesa na cozinha. Olhar para o cão, acarinhar sua cabeça às orelhas. Colocá-lo para fora. Apagar as luzes e ir para a cama. Arrumada ou não. Dormir."
É, seria uma parte do sonho. A outra fica para outro dia.
Mas hoje, diante deles, sinto-me como provavelmente me sentiria dentro de uma loja de brinquedos em Orlando: as a child holding a hand and looking all those things as they were like a magical kingdom with all that richness. Without touch a thing.

bye.

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